Cherreads

Chapter 3 - Terceiro capítulo- O jantar

Dia 2

O grande dia chegou para Jason. De camisa social e coração acelerado, ele segue rumo à casa da namorada. Aquela seria a primeira vez conhecendo o famoso General Black, pai da Summers.

Ao chegar, foi recebido na porta por um homem de postura firme, com os olhos atentos e um leve sorriso no rosto.

Jasão: Boa noite, senhor. É uma honra conhecê-lo.

Black: Que isso, rapaz... já estou aposentado. Me chame do senhor Black. Seja bem-vindo.

A mesa estava posta com um jantar simples, mas caprichado. Eles se sentaram, e logo o ambiente ficou mais leve. Risadas, garfadas e comentários sobre o tempero da comida quebravam o gelo inicial.

Summers: E aí, amor, como foi o dia?

Jason: Meio estranho... o clima tava pesado. Hoje foi o memorial de cinco anos das vítimas do Voo-01.

O sorriso de Black sumiu por um instante.

Black: Ah... o voo que sumiu com mais de trezentas pessoas. Nenhum corpo. Nenhum destruição. Triste demais, principalmente pras famílias.

Jason: Como algo tão grande quanto um avião simplesmente desaparece?

Black: Quando alguém tem ódio suficiente e os recursos certos... até aviões algumm. Ainda mais se o alvo é os Estados Unidos.

Jason: O senhor acha que foi um ataque?

Preto: Tenho certeza. Os EUA já venceram guerras demais, impediram outras tantas. Isso criou inimigos. Inimigos perigosos. E o problema da guerra... é que ela nunca acaba.

Jason ficou em silêncio por um segundo, refletindo.

Jason: E o senhor... acredita que existe alguma forma de acabar com ela?

Black apoiou os cotovelos na mesa, sério.

Black: A única forma de alcançar a paz... é se todos obedecerem a uma única força. Um único império, com um único exército. Um comando supremo, capaz de dominar todos os outros. Só assim eu teria ordem. Só assim a guerra acaba.

Jason: Mas... isso não seria o fim da liberdade?

Black: Liberdade é um luxo que só existe depois da ordem.

Jason abaixo dos olhos, pensativo.

Jason: Mesmo assim, eu admiro o que o senhor fez. O senhor salvou vidas, evitou ataques. O país inteiro respeita você. Sempre quis ser alguém como o senhor.

Black: Eu só fiz o meu dever, garoto. Mas você já é um herói. Summers me contou sobre o jogo que fez. Continuando assim, logo será um nome conhecido por aí.

Jason: Obrigado... mas o tempo todo jogou bem. Só faço o que posso pra ajudar.

Preto (sorrindo): Humilde. Gosto disso.

Summers: É isso mesmo, pai. O Jason ajuda todo o mundo. Ele faz pra caridade, visita hospitais, lares de idosos... posta causas sociais, se envolve de verdade.

Black: Uau... você é um herói, com ou sem uniforme.

Jason: Eu só tento fazer o que posso. Na real... eu só jogo de basquete por causa do meu pai. Mas, se pudesse escolher, queria ser alguém que ajudasse de verdade... tipo bombeiro, ou fuzileiro.

Black: Sei bem como é. Foi assim que eu comecei. Entrei pro exército com esse mesmo ideal. Sabe... acho que você se daria bem na Marinha. O país precisa de caras como você.

Summers (brincando): Aí vai o senhor tentando recrutar todo mundo de novo. Uma vez até tentei convencer o professor Crowe.

Jason: O senhor conhece o professor Crowe?

Preto: Sim. Estudamos juntos. E só foi uma conversa, viu?

Todos riram.

Summers: Amor, amanhã vamos ao cinema?

Jason: Coloca... não vai dar. Eu e uma galera vamos assistir o jogo no Mississippi.

Preto: Da Copa do Mundo?

Jasão: Isso mesmo. Tá convidado, se quiser.

Summers: Ah, deixa pra lá. Seus amigos não gostam muito de mim.

Jason (rindo): Que isso... eles te adoram. Estou falando sério.

Black (rindo também): Claro que máquinas.

A noite terminou com conversas mais leves e sorrisos sinceros. Para

dos foram dormir tranquilos em suas casas... sem imaginar o que o amanhã traria.

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